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O estado da sua segurança em Barão Geraldo
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27/06/2022
barao

O estado da sua segurança em Barão Geraldo

Um alerta urgente à sua integridade

          O assalto, nascido da violência e da tomada ilícita de um bem pela força, faz com que todos conheçam alguém que já tenha sido alvo da mira de um revólver. Regiões populosas ou com elevado tráfego de pessoas são propícias a essas violências urbanas que podem resultar, na melhor das hipóteses, na perda de um bem ou, quando infelizmente na pior dessas, na perda da própria vida.

         Tais situações de tentativas de furto são de natureza diversa, quando não, elas são extremamente complexas. Podem constituir desde o extravio de uma simples bicicleta na região da moradia estudantil até um espancamento seguido de roubo contra alguém que passava por um cruzamento das avenidas de Barão Geraldo.

         Diante desse infeliz cenário cotidiano, prestar atenção à movimentação pelos arredores é essencial. Seja em qualquer horário do dia ou da noite, mas preferencialmente naquelas horas aparentemente mais “tranquilas”, pode-se haver um comportamento duvidoso. Quando em seu estado mais primário de periculosidade, essa conduta dúbia pode abranger suspeitos perseguindo alguém e, não raro, a descrição dessas perseguições se incrementa com a participação de cúmplices, tudo isso como costumam relatar os moradores de Barão.

         Muitos dos relatos lidos para este artigo remetem diretamente ou indicam delitos cometidos nas proximidades da: avenida Dr. Romeu Tortima, rua Dr. Luciano V. Decourt, rua João Vedovello, rua Hermantino Coelho, rua Dr. Antônio A. de Almeida, rua Dr. Osório Alves. Dessa maneira, em horas de pouco trânsito e baixo tráfego, evite cruzar por essas zonas estando desacompanhado, em grupos com poucas pessoas, portando bens extravagantes à mostra ou simplesmente desatento.

         Segundo uma rápida apuração sobre as notificações de alunos da Unicamp em uma rede social, foram constatados 16 relatos de assaltos apenas no mês de março de 2022. Esses eventos se deram, esporadicamente, nos arredores e dentro da Universidade Estadual de Campinas.

         Mas o que fazer em uma situação como essa? O princípio da melhor ação em situações desse gênero precisa ser considerado sob a perspectiva do delinquente. Como compreender, logo, os criminosos em potencial nessas circunstâncias?

         À margem dessa indagação, um perito em segurança – em uma matéria ao G1 – informa que os sujeitos com intenções criminosas são meticulosos, de modo que têm antecipadamente todo um cronograma de ações a ser seguido, como um script. Caso algo fuja desse cronograma, seja por acaso ou por iniciativa da vítima (como quando a vítima tenta barganhar com o infrator), esse desvio se torna um fator estressante que certamente promoverá atitudes mais perigosas.

         Tudo o que não se espera, então, é uma precipitação que evoluirá para atos com danos irreversíveis. No entanto, é natural que a vítima queira sempre escapar do referido cronograma do delinquente, já que o organismo humano foi feito para reagir com luta ou fuga em situações de ameaça e, principalmente, pelo fato de que a vítima não conhece exatamente esse tal cronograma do bandido.

         Como fica, em posse desses fatos, a mente das vítimas cujo desdobramento do delito não evoluiu à fatalidade ou severas sequelas? Qual é a posteriori o estado dessas pessoas que sofreram o crime? As consequências compreendem intensos transtornos de medo, tal qual as fobias, ansiedade descontrolada e conflitos de identidade.

         Já o ambiente no qual se deu o evento se tinge de outro significado e se torna hostil às vítimas. Encontram-se abaladas a existência e a segurança individual, assim prejudicando a sensação de pertencimento social. Em razão desse turbilhão de sentimentos em conflito, é comum a vítima se indagar: Por que isso aconteceu comigo? Onde estavam as pessoas para me ajudar naquele momento? Por que eu não corri ou gritei? O que levou aquele sujeito a me assaltar? Será que tudo é culpa minha?

         Quando todas essas perguntas não encontram um fim ou pioram, faz-se necessário uma consulta a um psicólogo de confiança. Mas, diante disso, resta claramente a questão: Qual a melhor forma de proceder em um assalto?

         Os especialistas em segurança, havendo reiterado que 80% dos assaltos não reagidos conservaram a integridade das vítimas, indicam pelo menos 5 procedimentos fundamentais para essas ocorrências:

  1. Mantenha a calma e converse claramente;

  2. Siga as ordens e instruções do bandido;

  3. Não realize movimentos bruscos (levantar os braços, pegar algum objeto ou correr);

  4. Solicite ao criminoso permissão para absolutamente QUALQUER ação que for realizar; se permitida a ação, faça-a lentamente;

  5. Não reaja ao assaltante, pois mesmo que a arma seja de brinquedo, se houver um cúmplice oculto esse poderá ferir a vítima que reagiu;

         Havendo sido cometido o crime, a vítima precisa – estando segura – relatar o ocorrido às autoridades, seja de modo online ou presencial. O registro dos eventos por meio de um Boletim de Ocorrência permite às autoridades a tentativa de abrandar o ocorrido, além de emitir um alerta para que situações semelhantes não voltem a acontecer com outras pessoas. Dessa maneira, a vítima de um assalto pode se tornar o patrono da segurança de outra pessoa somente pela realização do B.O., já que o alerta emitido melhor direciona as ações para ocorrências futuras.

         Assim sendo, a MB separou um mapa com as principais unidades de segurança em Barão Geraldo:

Mapa das principais unidades policiais em Barão Geraldo, Campinas. Em vermelho se encontram as unidades.


Os pontos evidentes e ilustrados no mapa correspondem aos endereços:

·         8º Batalhão da Polícia Militar: Rua Ana Maria de Souza, 61

·         7° Distrito Policial de Campinas: Av. Professor Atílio Martini, 791

·         Base 3 da Guarda Municipal: Rua Carlos Martins, próximo ao número 1000

·         Subprefeitura de Barão Geraldo: Rua Luiz Vicentim, 177

 

         Mediante todas as ponderações e indicações aqui levantadas, resta evidenciar que o trauma – desde o grego τράυμα – faz com que seu significado habite aquilo que é um machucado, ou seja, uma ferida, um golpe, uma dor. Apesar de nem sempre haver consequências mais sérias como a morte, ainda restará o trauma às vítimas: o medo de estar sendo seguido à luz do dia e de que toda a situação estressante regresse; desencadeando um ciclo de isolamento.

         No entanto, sendo o trauma uma ferida, um hematoma psicológico e social, resta-lhe como um bom remédio o tempo e os cuidados de profissionais de saúde. Ao ser assaltado, após estar seguro e relatar o ocorrido, portanto, procure ajuda e simplesmente não “deixe para lá”. Mesmo que seja difícil, não pare de conversar com seus amigos e aproveitar sua convivência social, mas não se esqueça de apenas se aconselhar com os profissionais credenciados.


Referência Bibliográfica

LORDELLO, Jorge. Como agir em um assalto. Tudo sobre segurança, s/d. < http://tudosobreseguranca.com.br/portal/index.php?option=com_content&task=view&id=82 > Acessado em 12 de abril de 2022

TURCI, Fábio. Especialistas orientam como agir no momento de um assalto. G1 Globo, 2010. <https://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2010/08/especialistas-orientam-como-agir-no-momento-de-um-assalto.html > Acessado em 12 de abril de 2022

PAES-MACHADO, Eduardo. LEVENSTEIN, Charles. Assaltantes a bordo: violência, insegurança e saúde no trabalho em transporte coletivo de Salvador, Bahia, Brasil. Artigo, Cad. Saúde Pública, 18 (5), 2002

VERBETE de “trauma”. Etymonline, s/d. <https://www.etymonline.com/word/trauma#etymonline_v_16912> Acessado em 12 de abril de 2022



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