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O clima em Barão Geraldo
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11/06/2022
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O clima em Barão Geraldo

Barão Geraldo ora se aproxima de algumas características tropicais de altitude ora daquelas subtropicais de altitude.

As dinâmicas de clima em Barão Geraldo são muito variadas. Procurando encontrar ao menos padrões relativamente estáveis, mas que ainda sim não estão livres de contornar o conhecimento do ser humano, está a meteorologia. Efetivamente, essa ciência é uma das que mais trabalha à mercê da contabilização de dados e suas estatísticas, enquanto procura reverenciar os golpes da aleatoriedade.

Com o propósito de investigar as dinâmicas climáticas da região metropolitana de Campinas, as localidades de Barão Geraldo e as redondezas de Piracicaba em função do campus de Limeira, a Unicamp conta com o sempimoderno, vigilante e atualizado segundo a segundo Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura (Cepagri). Esse centro foi fundado em 1983 e, desde então, em 2023 completará quase meio século de atuação, com seus exatos 40 anos.

Diante das informações obtidas e apuradas pelo Cepagri, dos dados da Prefeitura de Campinas e dos relatos civis, possivelmente Barão reside em uma faixa de transição climática. Dentro das características que o distrito proporciona, encontram-se os tipos climáticos Tropical e Subtropical, ambos de Altitude. Essa declaração se dá segundo informações dos jornais digitais e relatos de moradores, alunos e trabalhadores.

De maneira bastante abreviada, o tipo Tropical apresenta no inverno temperaturas entre 18ºC e 26ºC e no verão raramente devem ultrapassar os 30ºC a 35ºC; no inverno as frentes frias da massa polar atlântica provocam algumas geadas e no verão há acentuada pluviosidade. Por outro lado, o tipo climático Subtropical tem temperaturas médias anuais nunca superiores a 20ºC e sua mínima dos meses mais frios nunca são inferiores à faixa compreendida entre -5ºC a -2ºC; o inverno oferece baixa umidade relativa do ar e seu verão é marcado por alguma pluviosidade, mas não tão intensa quanto àquela do clima Tropical.

         Conforme essa enxuta descrição, Barão Geraldo ora se aproxima de algumas características tropicais de altitude ora daquelas subtropicais de altitude. Além disso, suas localidades como Paulínia, São Bento, Guanabara, Tanquinho, Hortolândia, Joaquim Egídio, Jaguariúna e Fazenda Nova Veneza refletem quadros climáticos semelhantes, mas que podem se diferenciar em alguns aspectos. A variabilidade, assim, pode tornar as previsões anuais ou mensais dúbias, porém não são divulgações descontextualizadas de seu meio e sempre apontam confirmações relativas.

         Logo, em posse de cautela sobre a imprevisibilidade climática, a qual já o renomado meteorologista Lorenz (1917-2008) e seus trabalhos apontavam e, por outro lado, atendendo à minuciosa coleta de dados tratados por profissionais especializados por um longo período de quase meio século, é possível desenhar um esboço do “clima baronês”.

         Dessa maneira, é necessário iniciar a descrição desse delineamento por meio da exploração das temperaturas médias. Entre os meses de outubro a março, as médias residem na casa dos 20ºC a 25ºC com exponenciais e intensas chuvas ao final da tarde: as populares “chuvas de verão”. As médias de abril a setembro ficam na faixa compreendida entre 17ºC a 20ºC, com manhãs (período por volta das 8h) e tardes (a partir das 16h) extremamente gélidas, além de ser uma estação reconhecidamente fria e seca.

Ainda no campo das temperaturas, é importante ressaltar que há alguns registros inusitados. Segundo dados do Cepagri da Unicamp, a menor temperatura registrada foi em 2003, com seus 6ºC. Esse comportamento climático até hoje é infrequente pela região, mas não está livre de ser ultrapassado por uma mínima inédita.

Mais recentemente, por exemplo, conforme informações da Estação de Tratamento de Água e da Defesa Civil, a maior temperatura registrada se deu no ano de 2020, atingindo os incríveis 40ºC. Apesar de esse ser um registro recorde e recente, o Cepagri da Unicamp e o Instituto Agrônomo de Campinas (IAC) não sustentam essa asserção, pois seus medidores, no mesmo dia em que foram registrados os 40ºC, apontaram os também elevados 38ºC.

        Havendo esclarecido o quadro de médias e temperaturas exóticas, cumpre agora tecer comentários sobre os ventos, outro importante agente físico protagonista dos climas. Exceto a vez de 1995 quando os vendavais alcançaram os inacreditáveis 180 km/h, quebrando vidros de instalações e removendo telhados do ginásio da Unicamp, a anemologia estabelece ventos variando majoritariamente às coordenadas entre noroeste e nordeste, além de média de aproximadamente 20km/h (definindo margem de 10km/h tanto para mais quanto para menos) ao longo do ano.

         Paralelamente ao vento e à temperatura, é indispensável se atentar às chuvas. Não é raro, como se pode notar, que chova em Barão e quase nenhuma gota caia sobre o centro de Campinas. A dinâmica pluvial do distrito é uma força da natureza que todos precisam aprender a conviver e respeitar quando incontrolável, além de saber se proteger. As precipitações médias pelo distrito são de cerca de 1.400 mm por ano e, de modo mais localizado, 270 mm nos meses mais chuvosos, como é o caso de janeiro (confira o artigo sobre as chuvas em Barão Geraldo). Esse comportamento é responsável por inundações e transborde de rios, os quais promovem desde a simples perda de bens materiais como a morte daqueles que ousam se arriscar nas enxurradas.

Artigo: As tempestades e sua segurança

Conclusivamente, o clima de Barão Geraldo é, embora complexo, capaz de ser retratado segundo os dados dos órgãos responsáveis. De modo bastante geral, o inverno seco é bem definido: com gélidas sensações de manhã que descontinuam durante os períodos de sol (entre as 8hs às 16hs), porém que retornam ao final da tarde se perpetuando por toda a noite. O verão comporta um ciclo de chuvas intensas e a umidade relativa do ar é elevada, todavia as temperaturas que raramente beiram os 38o C exaurem as energias das pessoas, fazendo com que seja indispensável a atenção à hidratação.

         Não esqueça de, então, ao verão sempre se vestir com roupas bastante leves, consumir muitos líquidos e portar sempre seu guarda-chuva. Além disso, procure sempre ter à disposição um kit para auxiliar no caso de eventuais alagamentos e enxurradas que te prendam em algum edifício, impossibilitando a saída. No inverno, contudo, além de se trajar com roupas mais grossas, o período diário da tarde pode fazer com que essas vestimentas não sejam tão necessárias, atrapalhando você. Por essa razão, não se esqueça de portar roupas espessas de fácil remoção e armazenagem.






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