Curiosidades sobre Barão Geraldo

Confira as particularidades que só Barão tem

É difícil pensar em Barão Geraldo sem pensar nas curiosidades sobre a Unicamp, cenário de diversas histórias e causos improváveis, mas o que acontece fora do perímetro da universidade pode ser bastante curioso também!

Confira a seguir algumas das curiosidades que conseguimos reunir sobre o nosso amado distrito!

PRIMEIRO DE TUDO: VOCÊ SABIA QUE BARÃO GERALDO É UM DISTRITO DE CAMPINAS?

Pode parecer meio óbvio para quem é “nascido e criado” no local, mas Barão é um dos seis distritos pertencentes à cidade de Campinas! Os outros cinco são: Sousas, Joaquim Egídio, Nova Aparecida, Campo Grande e Ouro Verde.

Muitas pessoas que vão morar nele, devido às universidades ou ao pólo tecnológico, não têm muita certeza se Barão é ou não distrito e ficam confusas com tal informação.

Isso se deve, também, ao fato de ser um ambiente mais calmo do que o restante da cidade, e causa estranhamento que faça parte de um dos mais populosos municípios do país.

AGORA DUAS CURIOSIDADES EM TERMOS RELIGIOSOS: HÁ UM CONVENTO DAS CARMELITAS E UMA MESQUITA

O Convento das Carmelitas, ou Carmelo Santa Teresinha do Menino Jesus, fica na Rua Luiz Vicentin, 612 e é um dos primeiros conventos das carmelitas descalças do país.

Tal Ordem Carmelita Descalça surgiu dentro do mosteiro de São José, em Ávila, Portugal, em 1562, quando Teresa de Jesus e outras quatro noviças iniciaram a vida como monjas Carmelitas Descalças. Desde então, diversas Ordens foram se instalando em várias partes do mundo. Em Barão, o Convento foi fundado em 1984, local onde atualmente ocorrem missas diárias.

Além desta Ordem religiosa, mais precisamente na Rua Antônio Pierozzi, 44, está localizada a mesquita Anoor, único local para contemplação coletiva da religião islâmica no distrito.

VOCÊ SABIA QUE UMA GRANDE PARTE DA POPULAÇÃO DE BARÃO É FLUTUANTE?

De acordo com o último Censo do IBGE, feito em 2010, estima-se que o distrito possui cerca de 55 mil habitantes com residência fixa e mais de 20 mil pessoas consideradas flutuantes.

Isso quer dizer que, de um modo geral, o distrito depende bastante dos estudantes, professores e demais funcionários que trabalham na Unicamp e na PUC-Campinas.

Um fato importante de se observar é que, durante a pandemia, houve um grande impacto nos setores imobiliário e do comércio, principalmente, devido à boa parte dessa população flutuante ter voltado para suas cidades de origem, deixando Barão um pouco mais vazia. Isso sempre ocorre também em períodos de férias, como nos meses de janeiro e julho.

GENTE JOVEM REUNIDA

Todos os anos, milhares de estudantes são aprovados na Unicamp e na PUC-Campinas, o que faz com que o fluxo de pessoas pelas ruas de Barão aumente bastante a partir de fevereiro.

Como, em grande parte, os estudantes são jovens, é possível vê-los andando até tarde da noite, indo ou voltando de alguma festa de república ou, mais recentemente, se reunindo no estacionamento do Oxxo na Avenida 1.

UMA MATA (DE SANTA GENEBRA) A DOIS PASSOS DA CIVILIZAÇÃO

A Mata de Santa Genebra é uma Unidade de Conservação ARIE - Área de Relevante Interesse Ecológico -, área que já pertenceu à Fazenda Santa Genebra antigamente. Em 1981, foi criada a Reserva de seu perímetro, quando a sra. Jandyra Pamplona de Oliveira, última proprietária, doou o terreno para a Prefeitura de Campinas e, em 1983, foi tombado pelo CONDEPHAAT (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo).

Atualmente, quem é responsável por sua conservação e gestão é a Fundação José Pedro de Oliveira - nome em homenagem ao falecido marido de dona Jandyra, que também era proprietário da Mata.

A Fundação auxilia na recuperação florestal, pois a área é tida como um remanescente da Mata Atlântica, maior fragmento do município campineiro, que mede 251,77 hectares no total. Nele, há uma grande diversidade de fauna e flora, sendo já identificadas 329 espécies de vertebrados, como onça-parda, jaguatirica, gato-do-mato, bugio e macaco prego. Em relação aos invertebrados, já foram categorizadas mais de 700 espécies de borboletas e há um borboletário onde é permitida a entrada. Já a respeito da flora, foram identificadas mais de 660 espécies, sendo algumas raras, como a palmeira-juçara e a canela-sassafrás; há também alguns jatobás, cuja estimativa é de 80 a 100 anos de existência naquele ambiente.

É possível visitar a Mata, seja através da Visita Autoguiada ou de visitas com os monitores - sendo estas últimas pagas e recomendadas para grupos maiores. Há algumas trilhas no meio ou em volta da Mata, onde é possível acessar o borboletário e alguns pequenos lagos. Pode ser que alguns macacos-pregos caminhem com você durante essa experiência!

QUER SABER MAIS SOBRE AS AVES DA REGIÃO? CONHEÇA O PROJETO PASSAROLANDO

Apaixonadas pela área ambiental e com o intuito de mostrar a biodiversidade que ainda resiste no ambiente urbano de Campinas, a gestora ambiental Isabela Kojin e a bióloga Giulia D’Angelo organizaram o projeto Passarolando, que promove atividades educativas, como as passarinhadas. São passeios guiados no Parque Ecológico Prof. Hermógenes de Freitas Leitão (Lagoa da Unicamp), em que é possível avistar diversos pássaros e identificá-los pelos seus cantares singulares, e tudo é muito bem explicado pelas duas organizadoras.

PARA QUEM PRATICA HIPISMO

Aos amantes de cavalos e que costumam praticar hipismo, Barão é uma região que possui alguns haras e escolas de equitação - pode-se atribuir um pouco ao fato de, antigamente, a região ser predominantemente ocupada por fazendas, locais estes que ainda existem até hoje.

Alguns lugares para a prática de equitação são: Hípica Vila Horse, Sociedade Hípica de Campinas, Haras Rio das Pedras, Forlin Equitação, NBN Sport Horses, CLIMEQ Educação Equestre e Escola de Equitação RB.

PÓLO TECNOLÓGICO OU “VALE DO SILÍCIO” BRASILEIRO

Mais precisamente localizado em Barão Geraldo, o pólo de alta tecnologia de Campinas vem se desenvolvendo cada vez mais, desde a criação (em 1966) da Unicamp e da instalação, em 1976, da Telebrás, empresa do Estado que detinha o monopólio dos serviços públicos de telecomunicações brasileiras e que, em 1998, foi privatizada, tornando-se o CPqD (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento).

A referência ao “Vale do Silício” se deve ao fato de que, em Barão, além da Unicamp, do CPqD e da PUC-Campinas (fundada em 1941), estão concentradas várias empresas de inovação e desenvolvimento de software, como a Ci&T, Dextra, PadTec, Matera, Sensedia, Indra, Venturus, Ecra Biotec, além de laboratórios nacionais pertencentes ao CNPEM (Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais), como os de Nanotecnologia (LNNANO), de Biociências (LNBio), de Biorrenováveis (LNBR) e o de Luz Síncrotron (onde está localizado o acelerador de partículas SIRIUS).

Essas são algumas das muitas curiosidades de Barão Geraldo. Através delas, vimos como um distrito pode ocupar um lugar tão peculiar na história da cidade.

Caso tenha mais curiosidades sobre a história de Barão Geraldo e/ou de Campinas, de uma forma geral, confira em nosso site mais artigos sobre esses assuntos!