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Vale a pena morar sozinho?

Nem sempre é simples o processo de sair da casa dos pais ir morar em outra cidade. Veja algumas dicas para passar por esse momento com mais tranquilidade

Algumas pessoas saem da casa dos pais quando entram na faculdade, normalmente em uma universidade numa cidade diferente de sua origem, outras o fazem ao atingirem a independência financeira, outras, ainda, decidem se aventurar neste desafio mesmo com incertezas. Em todos os casos fica a dúvida: vale a pena morar sozinho?

Deixando a casa dos pais

Inicialmente devemos dizer que cada família tem sua estrutura, com cultura e regras específicas. Em algumas casas, os filhos têm o dever desde cedo de ajudar na manutenção do lar; fazem tarefas domésticas como cozinhar, lavar louça, lavar roupa, arrumar o quarto, limpar o banheiro, etc. Em outras famílias, por cultura própria, os filhos ajudam apenas no mínimo, mantendo seus quartos arrumados, e nestes casos, tudo lhes é dado: roupa lavada e passada, comida na mesa, entre tantas outras facilidades. Quando o jovem deixa a casa dos pais, em ambos os casos há uma grande mudança: ele deixa de ser apenas ajudante, e passa a ser o responsável pela casa! Quando ele já executava algumas atividades junto à família, devemos dizer que há uma certa facilidade na adaptação, pois ele já está habituado às necessidades de uma casa, tem certa noção do que deve ser feito e com qual frequência. Os jovens que saem da casa dos pais sem muita familiaridade com o que é necessário para manter um lar têm grandes desafios pela frente. Eles percebem que as louças na pia não vão desaparecer de lá até que ele arregace as mangas e as lave. As roupas, que antes apareciam lavadas e passadas, começam a se acumular no cesto de roupa suja até transbordar. Começam a aparecer contas a pagar, poeira para varrer, e a geladeira vazia clama por uma ida ao mercado. Mas então, não vale a pena?

O que esperar

O jovem, quando se percebe responsável pela casa, aos poucos vai entender o que é necessário para a manutenção do lar. Os problemas do dia-a-dia, como a necessidade de trocar o gás, de chamar um eletricista, de consertar algo quebrado, permitem com que o jovem se torne pró-ativo e eficiente na busca por soluções. Estas habilidades certamente serão úteis para ele também na vida pessoal e profissional. Algumas pessoas se sentem um pouco sozinhas ao saírem da casa dos pais. Antigamente a casa da família era movimentada, muitas vezes com muitos irmãos e até animais de estimação. Com a mudança, a pessoa algumas vezes se vê sozinha, mas poderia aproveitar esta oportunidade para se conhecer melhor, perceber quais são suas habilidades pessoais e buscar seus hobbies. De qualquer forma, ela pode se tranquilizar, pois na faculdade, ou em outros ambientes de convívio, certamente terá amigos e tantas atividades que movimentarão sua vida, tanto quanto era antes, e na maior parte das vezes até mais! Quanto às tarefas domésticas, tudo entra em adaptação com o tempo. É claro que as roupas nem sempre serão passadas, aliás, muitas vezes o ferro de passar se torna artigo de luxo, e para muitos, isto não é um problema! As tarefas serão cumpridas mediante a necessidade, e de acordo com as prioridades e importâncias dadas pela pessoa. Alguns lavam a louça assim que terminam de usá-las; outros acumulam e lavam tudo depois de alguns dias. O interessante é que assim o jovem cria suas próprias regras! Não exerce mais as funções por obrigação, por que a mãe orientou que deveria fazer de tal forma. O jovem cria suas regras e tem liberdade de organizar sua própria vida como preferir.

A liberdade

A liberdade de poder organizar e manter a casa como achar que deve passa pela experiência do testar. O jovem testa os limites: deixa de fazer algumas coisas, e logo percebe sua importância, e assim vai estabelecendo seus critérios e prioridades. Esta liberdade vale, não só para a manutenção da casa, mas também para sua rotina em geral. Quando morava com os pais, havia sempre alguém a lembrá-lo de seu dever de estudar para as provas, alguém a regular o tempo gasto no vídeo game e computador, ou até alguém para acordá-lo de manhã para ir à escola. Morando sozinho, o jovem deve desenvolver autodisciplina na organização de sua rotina. Por si só definirá o horário para acordar, as idas à universidade, o tempo de estudo, e também o tempo para o lazer e para as festas. Neste quesito vale o mesmo princípio do teste dos limites da liberdade. O jovem poderá se perder em sua autodisciplina por alguns meses ou até um semestre, e colherá os resultados: talvez más notas na faculdade, DPs, ou mesmo um mal estar pela desorganização de seu dia-a-dia. Esta experiência certamente será útil para que ele se reprograme no próximo semestre e estabeleça novas formas de priorizar suas atividades.

Mais vantagens

Além de aprender a ser pró-ativo, eficiente, e autodisciplinado, ao morar sozinho, o jovem adquire privacidade! Quando morava com a família, tinha apenas seu quarto, ainda que em alguns casos compartilhado com irmãos, e nunca tinha privacidade plena. Ao morar sozinha, a pessoa tem total privacidade, no sentido de ter seu espaço preservado e sua paz garantida. Além disso, tem permissão para receber em sua casa os companheiros e amigos que desejar, e quando quiser.

Gastos

Quando o jovem vai morar sozinho em outra cidade, muitas vezes os pais pagam seu aluguel, suas contas e ainda dão uma mesada para suas atividades, como refeições, compras de itens de higiene pessoal e limpeza doméstica, Xerox, bares, festas e até jogos universitários. Em alguns casos a família não possui tantas condições financeiras e o jovem deve, além de estudar, trabalhar ou tentar uma bolsa de iniciação científica ou outras bolsas de auxílio disponibilizadas pela Universidade. Seja usando o dinheiro dado pelos pais ou o do salário ou bolsas de auxílio, o jovem percebe novamente a importância de estabelecer prioridades, calculando a viabilidade dos gastos dispensados para cada atividade desejada. Quando a pessoa pensa em morar sozinha tendo a possibilidade de continuar na casa dos pais, o fator financeiro pode ser decisivo. Com certeza o gasto geral morando com os pais é menor, uma vez que não há aluguel a ser pago, nem contas extras, e há muita comodidade. Neste caso, para decidir morar sozinho, a vontade de ter liberdade e privacidade supera as vantagens de morar com a família.

Alternativas

Ao sair da casa dos pais, o jovem tem opções de moradia que lhe oferecerão diferentes vantagens e preços. Se decidir morar realmente sozinho, a liberdade é maior, mas também o gasto e a responsabilidade. O jovem pode preferir morar em uma república, em que a responsabilidade é compartilhada, bem como não se sentirá nunca sozinho, pois haverá sempre movimento na casa, e a convivência gerará novos aprendizados. Há a alternativa também de morar em um pensionato, em que as comodidades de manutenção da casa são maiores. Em qualquer opção, morar sozinho poderá trazer grandes experiências para o jovem, seja na organização de sua casa ou rotina, como na construção de sua personalidade, ao ter oportunidade de desenvolver aspectos importantes para a vida em sociedade e no trabalho. Portanto, se houver necessidade ou oportunidade, sugerimos que você encare este desafio e assim poderá responder por si mesmo se vale a pena morar sozinho!

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